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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Finalizando a História (Abdominoplastia)


Atualmente, após 1 ano e pouco mais de 3 meses de tudo ocorrido, estou muito bem graças a Deus!!! Fiz todos os tratamentos indicados, conheci pessoas maravilhosas, médicos, enfermeiros, pacientes como eu, e até estou estudando sobre o 'espiritismo', afinal coloquei um pézinho do 'lado de lá' e voltei (rs), nada acontece por acaso...
Deixo aqui minha experiência de vida, principalmente para as colegas que pretendem fazer ou que acabaram de fazer um 'abdominoplastia', atentem para as dicas, sintomas..., a tomografia mostrou que minha embolia pulmonar, a obstrução das veias iniciou no lado direito do pulmão e eu não senti nada, foi tudo aparentemente muito silencioso, quando começou a obstruir o lado esquerdo foi que a dor sinalizou que algo errado estava ocorrendo. Já haviam passado 15 dias da minha cirurgia, eu acreditava que estava em excelente recuperação, mas na verdade já estava desenvolvendo a embolia no decorrer desse período. 1 ano antes havia falecido a esposa de um conhecido meu pelo mesmo sintoma, ela teve embolia pulmonar após 3 dias de cirurgia, foi acometida também de hemorragia interna porque as veias do pulmão não suportaram a pressão, e ela veio a ter óbito..., com isso eu imaginava que 1 semana passada de recuperação eu já estaria totalmente fora de perigo, e isso não é uma realidade. Pernas inchadas, febre no local, cansaço demasiado, dificuldade para respirar, 'gases' que não melhoram com medicamentos..., tudo isso pode ser um alerta do organismo que por inexperiencia, acaba nos passando meio que despercebidos, ou achamos que é um sintoma normal.
Quanto ao resultado da cirurgia, posso dizer que ficou bom, mas poderia ter ficado ótimo..., não pude usar a cinta modeladora por 3 meses como é o recomendado, então imaginem... Mas, novamente repito, o que importa mesmo é que EU SOBREVIVI e estou ótima, GRAÇAS A DEUS!!!

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Embolia Pulmonar (Abdominoplastia)

Em todo o decorrer do meu pós operatório, pude contar com um médico maravilhoso, Dr Daniel Regazzini (cirurgião plástico) que ligava todos os dias para a minha filha para perguntar como eu estava, se eu estava caminhando, que eu não podia ficar muito tempo parada, apesar de muito ocupado, esteve sempre disponível para todas as dúvidas que surgiram, sempre muito prestativo e atencioso.
1 dia após a retirada do dreno, me sentia bem por ter tirado aquela ‘coisinha’ que incomodava para andar, deitar, etc...(rs), era uma quinta-feira de manhã comecei a sentir uma dorzinha no lado esquerdo, que era semelhante à cólica causada por gases..., sabe aquela dorzinha chata que incomoda quando corremos ou andamos um pouco rápido demais e aí dá aquela pontadinha meio de lado, parecendo gases mesmo??? Me enchi de luftal para ver se melhorava, nem ficava mais sentada, me apoiava em uma cadeira e ficava de pé massageando a barriga para ver se passava..., e nada de passar aquela dorzinha chata e incômoda. Passei a noite toda com aquela sensação de gases horrível, na sexta-feira de manhã antes de ir trabalhar minha filha disse: ‘Mãe, vou ligar para o Dr. Daniel e falar que você não dormiu direito falando que está com gases’... e eu a repreendi: Não, Dr. Daniel está ocupado e você vai ficar importunando ele com bobagens, se eu não melhorar até na hora do almoço aí sim você liga pra ele.
Eu já tinha tirado a ‘cinta’ durante a noite para ver se melhorava os ‘gases’, mas não tinha solução. Eu fiquei sozinha em casa, minha filha foi trabalhar e minha irmã havia viajado, pouco antes do horário do almoço, a sensação de gases aumentava, aquela dorzinha do lado esquerdo também, e percebi que quando eu tentava respirar é que doía, e assim eu ia diminuindo um pouco a profundidade da respiração para sentir menos dor..., até que em um determinado momento, quando estava indo até a cozinha, parei de pé próximo a maquina de lavar roupas e tive que me deitar sobre ela, porque repentinamente a dor aumentou..., e eu não conseguia mais respirar direito, a respiração tinha que ser bem suave, bem fraquinha para suportar a dor, neste momento foi que percebi que algo muito sério ou muito grave estava ocorrendo comigo.
Imaginei que teria que procurar ajuda de alguma forma, minha filha disse que viria no horário do almoço para me ver... Então fiz a loucura de entrar chuveiro e tomar banho sozinha, sem ajuda..., foi uma loucura, pensei que não iria conseguir ficar de pé, mas com muita dificuldade consegui tomar um banho rápido e me enrolar no roupão. Quando entrei no quarto e sentei na cama ouvi minha filha parando o carro e entrando rápido, muito assustada pediu para eu me arrumar que iríamos para o ‘pronto socorro’, eu quis dizer que não, mas neste momento ela me olhou bem séria e disse: ‘Mãe, liguei para o Dr Daniel, e ele disse que pelos sintomas você está com trombose, temos que ir imediatamente para o Hospital Vera Cruz que a irmã dele Dra Renata Regazzini (Cardiologista) já ligou lá e já estão te esperando... Fiquei desesperada, assustada, quando fui chorar de medo ou sei lá, quase não conseguia respirar mais..., percebi então que não poderia sucumbir às emoções, eu tinha que agüentar firme e assim fomos para o pronto socorro..., chegando lá, realmente já estavam me esperando, eu era uma paciente com suspeita de trombose, e eu na minha ‘santa ignorancia’ imaginava que trombose era algo que acometia apenas as pernas, e eu não estava sentindo nada nas pernas, então como poderia ser trombose?
Entrei no hospital andando devagar, mas com minhas próprias pernas, a dor semelhante à gases no lado direto aumentava na mesma proporção em que a respiração diminuía, me colocaram em uma maca e ligaram um pouco de oxigênio enquanto eu fazia vários exames, incluindo a TOMOGRAFIA, que foi a qual deu o diagnóstico assustador = TEP (Trombo Embolismo Pulmonar). Haviam passado cerca de 40 minutos que eu tinha chegado ao hospital, apenas ouvi a médica gritando para pararem a maca em que eu estava no corredor, pois estavam me levando pra tirar um raio X, as palavras da Dra Liane ficaram gravadas em minha mente = “Para tudo porque é TEP”, levem-na para a UTI imediatamente, neste momento eu já não conseguia andar, nem falar, tampouco respirar direito, a dor era tão forte que ao invés de respirar eu soluçava..., era um soluço dolorido, era como se tivesse uma máquina dando choques no meu pulmão..., ouvi apenas a médica falando com minha filha, explicando sobre o diagnostico e em seguida estava eu lá, na UTI, eu parecia mais máquina do que gente, de tantos que eram os fios ligados à mim.
Fiquei 5 dias na UTI e mais alguns outros no leito do Hospital Vera Cruz, aprendi muito sobre a trombose, que pode se formar na perna, um coagulo sanguineo e este viaja pelas veias, e vai subindo, podendo assim, parar no cérebro, coração ou pulmão, que foi o que ocorreu comigo.
Travei desde então uma luta pela vida, tratamento rigoroso com anticoagulantes durante 7 meses para desfazer o coagulo, exames de sangue semanais, acompanhamento médico cardiológico, algumas seqüelas (atelectasia laminar no pulmão / crise de bronquite), mas tudo resolvido com fisioterapia... O mais importante é : EU SOBREVIVI tenho uma nova data de nascimento, 27/05/2010!

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Chico Xavier

Reflexão

A sua vida será sempre o que você esteja mentalizando constantemente. Em razão disso qualquer mudança real em seus caminhos, virá unicamente da mudança de seus pensamentos.

Chico Xavier por André Luiz




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